RIO - Eles já entrevistaram Rodrigo Lombardi, o Raj, galã do momento da novela "Caminho das Índias", editam um jornal, conhecem a linguagem de rádio, planejam o lançamento de um blog e compõem raps. Donos de experiências profissionais variadas, os repórteres desse grupo não são jornalistas profissionais. Ainda. Eles nem atingiram os 18 anos, mas brincam que vão "conquistar o mundo".
Alunos de escolas públicos de vários pontos da Zona Norte, os jornalistas do futuro acabaram de concluir o segundo módulo do Projeto Repórter Comunitário, com aulas teóricas e práticas de jornalismo de rádio.
Dividido em três partes - mídia impressa, radiojornalismo e TV -, o curso, que é desenvolvido pelo Núcleo Prático de Comunicação, do campus Madureira da Universidade Estácio de Sá, visa à inserção dos adolescentes ao ambiente de ensino profissional. E a resposta foi de gente grande.
- Ficava imaginando estar na bancada do Jornal Nacional. Quando fui chamado para o curso não acreditei - conta Pedro Felipe Cruz, de 17 anos, repórter comunitário e aluno do Instituto de Educação Carmela Dutra.
Máquina fotográfica na mão e muitas ideias na cabeça, ele já cobriu feiras e congressos internacionais em suas reportagens. Muitos alunos já trabalham em projetos próprios, como jornal do colégio e blog de notícias. Por meio dos módulos, aprendem técnicas profissionais, além de ganhar autoestima e ampliar sua visão sobre a comunidade.
- Jovem não se interessa só por fofoca nem é superficial. Muita gente busca informações de qualidade. Nós falamos sobre assuntos como a reforma ortográfica no nosso jornal do colégio - afirma Monize Oliveira, de 14 anos.
Diante do microfone, no estúdio, eles se permitem sonhar. Vaidosa, Talita Andrade, de 14 anos, negou-se a ler a nota sobre futebol proposta pelo professor Marcelo Sosinho.
- Escolhi a meteorologia. Quero ser garota do tempo - conta ela.
Sosinho se empolgou com a turma. Foi aplaudido na conclusão do curso.
- Eles são motivados. Na aula sobre entrevistas, você os via com olhos brilhando. O retorno é maravilhoso. Não tem preço.
Olho vivo no dia a dia da comunidadeO terceiro módulo do projeto Repórter Comunitário, sobre TV, vai ser iniciado amanhã. E a universidade vai manter o programa, abrindo novas turmas. Quem concluiu dois módulos já aprendeu o gostinho de uma reportagem exclusiva. Pedro Cruz entrevistou Xuxa para o Jiló Press, o blog multimídia da Agência de Notícias Zunido, gerenciada pelos alunos e professores da universidade.
- Descobri que quero trabalhar em jornal. Adoro mídia impressa - diz Pedro.
O foco do blog é a Zona Norte. Nada que acontece na região escapa ao olhar atento dos repórteres do Jiló.
- Chegamos às 4h da manhã para cobrir a Alvorada de São Jorge. Se acontece algo no shopping, estamos atentos. No campus, o pessoal já nos conhece. Dizem: "lá vem o Jiló" - conta Andrezza Henriques, de 21 anos, estudante do 6º período.
Fonte: Extra Online.
Ótima iniciativa não?
5 papearam:
Perfeita a iniciativa, precisamos de mais iniciativas assim. =)
Interessante, pela que seja apenas na zona norte do Rio de Janeiro (poderiam espalhar em outro lugares do Brasil)...
Fiquem com Deus, menina Marina Melow.
Um abraço.
acho que jornalismo é um aprofissão mto boa e abre outras portas
Excelente.
Iniciativa muito boa, faltam projetos assim no Brasil, e msm nao sendo no Brasil inteiro, pelo menos em algum lugar teve iniciativa.
E otimo post, dos melhores, parabens. bem a ver com a gente tbm.
Bjos.
Otimo blog moça visite o meu quando puder
Precisamos de colaboradores..
http://fiqueplugado.blogspot.com/
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